De onde vem a internet?

Com a popularização do Wi-Fi os cabos entrarão em desuso?

Vamos começar com o básico: de onde vem o Wi-Fi? Embora você provavelmente se conecte por meio de redes sem fio, o que faz a internet funcionar ainda são inúmeros aparelhos físicos ligados por um emaranhado de cabos que dão a volta no planeta Terra.

Simplificando: para podermos enviar uma mensagem instantânea via internet para alguém no continente europeu, é preciso que hajam cabos físicos percorrendo todo o trajeto que a mensagem fará.

A internet é literalmente uma rede mundial de computadores!

Quando você se conecta à internet na sua casa, seja pelo Wi-Fi ou utilizando um cabo de rede, você está se conectando ao que chamamos de rede doméstica, representada pelo aparelho que o técnico instalou na sua casa quando você contratou um provedor de internet. Esta rede local conecta-se a servidores maiores, responsáveis por agrupar diversas redes domésticas. Estes servidores por sua vez formam outros agrupamentos ainda maiores de conexões, reunindo redes municipais, por exemplo, as chamadas centrais de operações.

Os backbones, ou espinha dorsal em tradução livre para o português, são megas servidores responsáveis por conectar fisicamente essas centrais de operações que podem conectar cidades, países e até mesmo continentes. Para não haver congestionamento ou lentidão, servidores e backbones são multidirecionais, o que significa que um dado pode utilizar diversos caminhos diferentes para chegar ao mesmo destino, sempre optando pelo caminho mais rápido.

Entretanto, todo servidor ou backbone possui um número máximo de dados que pode processar ao mesmo tempo. Quando esse número de dados é ultrapassado, o envio e recebimento de dados fica mais lento. É como quando realizamos um download em nossa casa. Temos um número máximo de megabytes que conseguimos baixar por segundo (Mbps) conforme a velocidade contratada de nosso provedor. Isso quer dizer que quanto mais backbones houverem e mais descentralizada forem as conexões, mais rápida será a internet que utilizamos.

Como nossas mensagens são transmitidas via cabos?

Agora que já entendemos que para chegar ao seu destino nossas mensagens precisam viajar via cabos, vamos entender como o meme que você envia do seu celular se materializa na tela do seu amigo. O que acontece na realidade é que todo e qualquer arquivo enviado pela internet, seja um documento, áudio, vídeo ou meme, pode ser transformado em um código de dados. Esse código viaja via conexões de rede e é traduzido pelo seu aparelho quando é recebido, e assim você pode ver o gatinho fofo do seu amigo aí da sua casa. Na atualidade a melhor tecnologia disponível no mercado para transmissão de dados e informações é a Fibra Óptica, que são cabos formados por minúsculas fibras de vidro ou material semelhante, que possuem a espessura de um fio de cabelo.

Qual a diferença entre Fibra Óptica e outros cabos?

A Fibra Óptica se mostra melhor que os antigos cabos de cobre convencionais pois não oxida com o passar dos anos e tem maior maleabilidade, o que a torna bem mais durável do que aqueles fios que costumavam “quebrar” (sabemos que você tem um cemitério de carregadores de celular). Além disso, a Fibra Óptica possibilita muito mais velocidade, pois se utiliza de flashes de luz para transmitir e receber dados.

Quem são os donos dos backbones?

Não existem muitos backbones no Brasil, a maioria dos aparelhos pertence a instituições públicas e governamentais ou grandes empresas privadas de telecomunicações. Provedores de internet menores, que não possuem backbones próprios, dependem da velocidade de processamento oferecida pelos proprietários dos aparelhos, que é limitada, como já mencionamos por aqui. A Osirnet possui dois backbones próprios, localizados no Brasil e Uruguai, e oferece dupla abordagem de rede a todos os seus clientes. Ou seja, se você é cliente Osirnet, está conectado tanto aos nossos servidores brasileiros quanto aos uruguaios. A Osir faz questão de manter sua dupla abordagem para evitar sobrecargas de rede e possibilitar taxas de envio e recebimento de dados cada vez mais rápidas, o que garante uma internet mais veloz.

Além disso, instalar aparelhos centrais em dois países diferentes concede certa autonomia à empresa, que continua tendo acesso a conexões internacionais mesmo em caso de queda generalizada no Brasil.

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